domingo, 27 de dezembro de 2015

11. VERDADES ESPIRITAS - Parte 1

    
    Como já mostrei anteriormente, alguns usam a Ciência como pretexto para desqualificar o espiritismo, quando, na verdade, para nós, ela está intimamente ligada ao conhecimento do mundo espiritual. Sem a caminhada simultânea da intelectualidade com a moralidade, não chegaremos a lugar algum...nossa evolução como sociedade depende disto.
     Para tentar apresentar meus argumentos, vou expor algumas idéias, que são pessoais, mas adquiridas com dedicação sincera ao estudo, em busca da verdade, de coração e mente aberta. Ainda tenho que caminhar muito neste sentido, mas creio já ter conseguido dar os primeiros passos. Abaixo começo minha exposição com uma, dentre várias definições:
Ciência é uma palavra que deriva do termo latino "scientia" cujo significado era, ’’conhecimento’’ ou ‘’saber’’. Atualmente se designa por ciência todo o conhecimento adquirido através do estudo ou da prática, baseado em princípios certos.
ou ainda,
ciência
substantivo feminino
- conhecimento atento e aprofundado de algo.
- corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente

        Dentro do que foi exposto, vamos analisar o caso espírita:
        O Espiritismo se baseia, dentre outras coisas, na existência dos espíritos e na sua relação com o mundo material. O simples fato de os espíritos existirem e o Espiritismo estudá-los com método próprio, já faz este tornar-se uma ciência, na completa acepção da palavra e não seria preciso dizer mais nada. Se, ao contrário, os espíritos não existissem, o Espiritismo não só não seria uma ciência, como também não seria filosofia nem tampouco religião. Seria apenas uma falácia bem estruturada, como muitas de que temos conhecimento. Portanto, a solução da questão se o Espiritismo é ou não uma ciência, reside na resposta da questão: existem ou não espíritos?
        Ao redor do mundo, em todos os povos, em todos os tempos, em todas as culturas, podemos encontrar relatos de pessoas que mantiveram contatos com seres que poderiam ser enquadrados no conceito espírita de "Espírito". Seria isso uma coincidência milenar ou inconsciente coletivo?
        Na atualidade, temos diversos médiuns ativos atuando e escrevendo milhares de livros que eles afirmam terem sido ditados por espíritos. Chico Xavier diz ter psicografado mais de 410 obras, onde pode-se reconhecer claramente o estilo de cada um dos autores.  Os estilos de Emmanuel e Humberto de Campos, por exemplo, são inconfundíveis. Dizem os incrédulos que ele poderia ter falsificado os estilos, que ele não era tão ignorante quanto aparentava ser.
         É claro que não é impossível, que ele, ao longo dos seus 75 anos de trabalho espírita, enganasse a todos, com as condições que tinha, e não levasse vantagem material alguma, mas é muito pouco provável. Há também, vários outros em vários lugares que trabalham voluntariamente em vários centros espíritas. Mas dirão: "esses são adeptos da doutrina e podem ser manipulados". Mas e quanto aos milhares de outros relatos de assombrações e aparições descritas por pessoas refratárias à idéia espírita? Esses o Espiritismo não pode manipular.

(Continua no próximo post)

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