segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

12. VERDADES PARA O ESPIRITISMO – Parte 2

   
      De todos esses relatos, decerto, não podemos considerar tudo verdadeiro. Com certeza, encontraremos muita ilusão, alucinação e charlatanismo. Mas será que em nenhum caso poderíamos encontrar boa-fé e lucidez? Será que podemos considerar todos os relatos falsos, inclusive os que foram testemunhados por várias pessoas?  Desses milhões de relatos, se um único contiver uma informação verdadeira, a existência dos espíritos estaria positivamente e irrefutavelmente comprovada.
      Quando tratamos da mediunidade paga, é fácil desconfiarmos do charlatanismo. Mas e quando são pessoas dignas de fé que nos relatam? E quando são considerados sábios? Podemos ver que em uma pesquisa realizada em 2004 com 115 médiuns ativos em São Paulo, quase a metade (45,5%) possuía pelo menos o curso superior; e mais de 74% do restante, pelo menos o segundo grau; Vale a pena lembrar que o números de casas espíritas teve um aumento considerável, desta época até hoje e que todos, via de regra, praticam a mediunidade sem retorno financeiro em momentos de folga. Toda essa gente é iludida? Toda essa gente é alucinada? Toda essa gente é charlatã?
    A alguns anos atrás, um estatística da Federação Espírita Brasileira mostra que existiam aproximadamente 10.000 centros afiliados à instituição. Sabemos que os centros normalmente possuem pelo menos um médium ativo. Existem vários outros centros que, por motivos diversos, decidiram não se afiliar à instituição, mas também possuem pelo menos um médium ativo cada.  Todos eles afirmam manter contatos com seres que se autodenominam "espíritos".  Será que 100% desses médiuns mentem ou são loucos? A troco de que, se a maioria trabalha voluntariamente, e muitas vezes com grandes sacrifícios?
     Mas para aqueles que ainda assim duvidam, digo que a quantidade de relatos existentes produzem elementos mais do que suficientes para dúvida razoável. Ora, através desses relatos podemos pelo menos considerar a existência dos espíritos uma hipótese válida, então o seu estudo e pesquisa pode igualmente ser considerado ciência.
    Aos materialistas, que parecem estar convictos do contrário, ou seja, da não existência dos espíritos, eu pediria que se esforçassem mais para provar isso positivamente e ajudar, com isso, a abrir os olhos de tantas pessoas que acreditam no mundo espiritual e na capacidade científica do espiritismo, levando o Espiritismo de uma vez por todas para longe do ''domínio das fábulas''.

3 comentários:

  1. De todas as pessoas com quem conversei abertamente sobre o Kardecismo, especialmente com os evangélicos, não havia dúvidas de que espíritos existem. O que eles refutam é a ideia de que os espíritos, com que se comunicam os seguidores da Doutrina, são bons, de Deus. Para eles, são todos demônios, espíritos de bagunça, mentira e discórdia. Mas eles se esquecem de mencionar que, em muitos cultos, os sacerdotes deles recebem "a palavra do Espírito Santo". E para eles isso é muuuuuito diferente do que fazem os Kardecistas... Mas me difa: diferente em quê????
    Diana

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
    2. Temos que nos conformar e aceitar, que cada um tem seu caminho, mas realmente é muito triste ver que tantos seres humanos se preocupam tanto com detalhes irrelevantes e com as poucas diferenças nas existentes entre os pensamentos de diversas Religiões, que não percebem a quantidade de semelhanças que possuem entre as mesmas. Pior ainda,entre os Cristãos, as vezes se preocupam tanto com estas diferenças irrelevantes que se esquecem do maior ensinamento de nosso Mestre maior Jesus Cristo: a Caridade. Podemos ver isso em alguns momentos bíblicos -''Fora da Caridade não há Salvação!''...''Faço com os outros o que gostaria que fosse feito a você.''...Mais importante inclusive do que a Fé, é a Caridade.''...etc...etc...etc. Estes são apenas alguns exemplos de como Jesus nos orientava e do que esperava de nós, mas com o tempo esquecemos, e nos perdemos no orgulho, vaidade e interesses particulares...esquecemos que sempre existe alguém carregando uma Cruz maior que a nossa e que ele pode estar precisando de nós, mais do que isso, esquecemos que ajudar ao próximo, pode ser o único jeito de ajudarmos a nós mesmos)

      Excluir